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Investimentos em água e esgoto, como obras de melhorias operacionais e extensão de redes também foram apresentados

Os serviços públicos de água e esgoto operados pela Prolagos em Arraial do Cabo e as cláusulas previstas no contrato de concessão foram esclarecidas na noite desta quinta-feira (18) pelo presidente da concessionária, Sérgio Braga, em audiência pública. Os investimentos realizados nos últimos anos, como a recuperação do sistema de esgotamento, obras e melhorias operacionais também ganharam destaque.

Sérgio Braga, presidente

Desde que assumiu os serviços de esgotamento sanitário, em junho de 2016, a concessionária vem trabalhando na recuperação de todo o sistema, que até então era operado pelo município e estava sucateado. A estação de tratamento foi completamente reformada, elevatórias revitalizadas e novas redes coletoras de esgoto vêm sendo implantadas, como o cinturão da Praia dos Anjos. Esses equipamentos fazem parte do modelo coleta em tempo seco, adotado por todos os municípios no início dos anos 2000 e que também passou a vigorar em Arraial do Cabo quando o município concedeu os serviços.

O modelo, como destacou Braga, exige a atuação efetiva de todos os entes envolvidos como prefeituras, concessionária, agência reguladora e órgãos ambientais. “O sistema de esgotamento adotado na região exige a participação de diversas entidades. A falta de atuação de uma das partes afeta diretamente o resultado final. Sabemos das dificuldades dos municípios e, por isso, a empresa não se furta em ajudar as prefeituras com a cessão de equipamentos e auxílio na limpeza na rede de drenagem. No entanto, é fundamental que cada um faça a sua parte”, reforçou.

A tomada em tempo seco foi adotada em benefício ao meio ambiente para antecipar os investimentos e beneficiar diretamente o meio ambiente, especialmente a Lagoa de Araruama, que até então recebia esgoto in natura e passava por processo de eutrofização. Para custear os investimentos como a construção de redes interceptoras, elevatórias, estação de tratamento foi definida uma tarifa única. “Esta foi uma solução coletiva em benefício ao meio ambiente. Não há taxa de esgoto, além de custear os serviços de distribuição de água tratada, a tarifa contempla os investimentos realizados para captar e tratar o esgoto. É importante ressaltar que são os municípios que definem esses investimentos e a política tarifária, à concessionária cabe realizar as obras e operar os sistemas. Todo esse processo é acompanhado e fiscalizado pela agência reguladora”, acrescentou Sérgio Braga.

Em complemento ao modelo atual, a Prolagos apresentou aos poderes concedentes projeto para a implantação de rede separativa de esgoto em todos os municípios da concessão, o que representa o assentamento de dois mil quilômetros de tubulação e investimento de cerca de R$ 1 bilhão.

Audiência aconteceu na quadra da escola Francisco Porto de Aguiar

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