Postado por [email protected] em 18/dez/2019 -
Cerimônia reuniu profissionais da imprensa da Região dos Lagos. Segunda edição do concurso teve 76 trabalhos inscritos em seis categorias
A Prolagos reuniu a imprensa da Região dos Lagos para a entrega do Prêmio de Jornalismo Ambiental. Com aumento de 85% no número de trabalhos inscritos, a segunda edição do concurso registrou números expressivos: 76 inscrições, 21 universitários, 34 profissionais, 128 dias e 20 veículos de comunicação. Além de troféu, os vencedores receberam prêmio em dinheiro: R$ 4.500,00 e R$ 2.500,00, para os dois primeiros colocados das categorias profissionais, e R$ 1.000,00 para o primeiro lugar categoria Jornalismo Universitário. A cerimônia reproduziu um telejornal e a cada bloco os vencedores das categorias iam sendo anunciados.
Primeira colocada na categoria Telejornalismo, a repórter Suelen Rodrigues, da Record TV Interior RJ, abordou uma pauta pouco explorada na mídia, o sistema de distribuição. A reportagem “Caminhos das Águas”, produzida por Everaldo Cabral, esmiuçou a trajetória da água tratada, que pode levar até 70 quilômetros, distância entre a estação de tratamento até o bairro João Fernandes, no município de Armação dos Búzios. “Muitas vezes as pessoas não fazem ideia da distância que a água percorre até chegar nas casas e de que é preciso engenharia para sair água tratada nas torneiras. Levamos o primeiro lugar, mas esse prêmio é de toda a população que teve acesso ao conhecimento da importância do saneamento na vida de todos”, disse Suellen.
Acompanhando a cerimônia de entrega, a Gerente de Jornalismo da Record TV Interior RJ, Cláudia Eleonora, destacou a importância de colocar o saneamento em pauta. “Tratar de assuntos como este é muito importante para a Record TV, pois está diretamente ligado à melhoria da qualidade de vida das pessoas. Queremos levar mais conteúdo e informação, compartilhar ações positivas para que as comunidades possam interagir e trocar experiências. Oferecer mais informações para a sociedade ter consciência do seu papel, exigir melhores serviços e acompanhar o que está sendo oferecido”, pontuou a jornalista.
Personagens dos projetos sociais da Prolagos, como a mascote Prolaguito e Oleosa ajudaram a contar como foi essa segunda edição do prêmio. Oleosa, com muito humor, reforçou a importância da reciclagem do óleo de cozinha usado para a preservação da natureza e das redes de esgotamento sanitário e pluvial. E foi justamente o tema reciclagem que deu ao SBT o segundo lugar em TV. Lucas Madureira e o cinegrafista Carlos Henrique Ferreira explicaram o caminho completo da reciclagem de óleo de cozinha usado, pontuando o papel de cada indivíduo nesse ciclo sustentável. “Foram quatro grandes emissoras participando, com trabalhos jornalísticos levados a sério, o que tornou essa conquista muito especial. O SBT está de portas abertas aos assuntos que venham a contribuir com a evolução da qualidade de vida da sociedade. Esse prêmio da Prolagos estimula a gente a sair do factual e abrir espaço para pautas com viés ambiental”, disse o apresentador e editor-chefe do SBT Cidade, Salutiel Filot, que representou o jornalismo da emissora.
Na categoria Jornalismo Impresso houve dobradinha do jornal Folha dos Lagos. Primeiro lugar para Rodrigo Cabral com “A Lupa do Abastecimento”, que abordou o uso da tecnologia e da inovação no controle de perdas de água e o segundo para Tomás Baggio com a reportagem “Alquimia que Garante Qualidade”. “Desde a primeira edição foquei nas novas tecnologias que a concessionária tem aderido para fazer a gestão no saneamento. Neste ano acompanhei a implantação de um projeto inovador que a empresa consegue ver, em localidades específicas, como está o abastecimento”, comentou Rodrigo.
A categoria Radiojornalismo foi a que teve o maior número de inscrições: 14 programas sintonizados em sustentabilidade. Na frequência das séries, Ademilton Ferreira, da Rádio Litoral FM, conquistou o primeiro lugar entrevistando, em três episódios, especialistas que discutiram os benefícios do acesso a água e esgoto tratados, principalmente, na área de saúde. “Estou muito feliz por participar deste prêmio cujo tema é universal, o meio ambiente. É importante conscientizarmos a população de que todos têm que fazer a sua parte”, reforçou o radialista.
A Lagoa de Araruama foi a protagonista da reportagem que conquistou o segundo lugar. Revisitando a história, Jota Junior, da Ondas FM, mostrou as características do ecossistema e os desafios para manter a qualidade ambiental desse patrimônio natural.
“Neste ano, o Brasil sediou um dos mais importantes eventos de saneamento do mundo, o World Toilet Summit, onde foi apresentado o panorama atual do acesso da população mundial à água e esgotos tratados. E é triste constatar que em pleno século 21, mais de 1 bilhão de pessoas não tem sequer um banheiro. Por isso, precisamos manter esse assunto em pauta. A informação é o principal meio para impulsionar as mudanças e os jornalistas são o elo que une essas duas pontas: a informação e a mudança, através da conscientização do cidadão”, diz José Carlos.
Em Fotojornalismo, as belezas naturais da Região dos Lagos ganharam as lentes dos fotógrafos, colocando no foco o resultado de cidades onde o saneamento é bem tratado, como a foto de Marcos Homem, que ficou com o primeiro lugar. “Durante duas décadas de profissão trabalhei em jornais diários no Rio de Janeiro, onde fotografei muitas coisas feias como tiroteio, mortes, brigas de camelôs com guardas municipais. Decidi que iria me dedicar a registrar somente a beleza da natureza, que se manifesta de diversas formas: pela água, planta, uma borboleta e por gente bonita, porque nós também fazemos parte da natureza. Então, fiquei muito emocionado por ganhar esse prêmio por uma decisão que tomei há 10 anos quando decidi vir morar nessa cidade. Estou orgulhoso e parabenizo os idealizadores desse grande prêmio”, comemorou Marcos.
Cor e estética também predominaram na foto de Mariana Ricci, que retratou uma das paisagens mais bonitas na região: o pôr do Sol na Lagoa de Araruama.
Na categoria Webjornalismo, a jornalista Maria Fernanda Quintela se destacou com a reportagem “Desafios do século 21 – O papel de cada um na corrente pela manutenção do maior ativo ambiental de Búzios: o Mangue de Pedras”, publicada no portal Prensa de Babel. A apuração contou com a sabedoria do pescador Pedro José de Souza, de 81 anos. “Sempre me chamou a atenção essa vida sábia dos pescadores. É com muito orgulho que eu traduzo essas pessoas na matéria ao trazer algo tão relevante para eles como o Mangue de Pedras, que é único no mundo e está em Búzios. Foi uma forma especial de falar sobre esse assunto e também trazer a importância do mangue para a sociedade, porque os quilombolas vivem desse ecossistema”, explicou.
E entre os 21 alunos do curso de Jornalismo da Veiga de Almeida, que produziram conteúdo alinhado à proposta do prêmio, a dupla Maria Emmanuely e Juliana Gandard conquistou a categoria Universitária, com a reportagem Pequeno Grande Vilão: Aedes aegypti. “Eu não estava esperando e quando chamaram o nosso nome não acreditei. Foi uma experiência incrível, foi a nossa primeira reportagem para valer. Saímos da nossa zona de conforto, fomos a campo apurar e valeu à pena. É uma experiencia que só tem a agregar ao nosso futuro”, comentou Juliana.
Os trabalhos foram avaliados por um corpo de jurados formado por profissionais de comunicação e saneamento: Sérgio Braga, diretor-presidente da Prolagos, José Carlos Almeida, diretor executivo da Prolagos, Gabriela Negreiros, coordenadora de Meio Ambiente da concessionária, Maristela Yule, gerente regional de comunicação da Aegea, Rosiney Bigattão, editora da Revista Aegea, e Rubens Filho, coordenador de Comunicação do Instituto Trata Brasil.
Sergio Braga fez um balanço dessa edição. “O prêmio está se consolidando, não somente pelo aumento no número de adesões, praticamente o dobro em relação ao ano passado, mas também pelo aprofundamento das pautas sobre a infraestrutura, os desafios e os benefícios do saneamento. Dessa forma, a informação vai se multiplicando, levando à maior conscientização desse serviço essencial ao bem-estar das pessoas. Além disso, esse prêmio reconhece e valoriza o trabalho sério realizado pela imprensa da região e seus veículos de comunicação”, finaliza Sergio.
Conheça os vencedores
Jornalismo Universitário
1º Lugar – Maria Emannuely e Juliana Gandard (Universidade Veiga de Almeida)
Fotojornalismo
1º lugar – Marcos Homem (Canal Papo Reto)
2º lugar – Mariana Ricci (Folha dos Lagos)
Jornalismo Impresso
1º lugar – Rodrigo Cabral (Folha dos Lagos)
2º lugar – Tomás Baggio (Folha dos Lagos)
Webjornalismo
1º lugar – Maria Fernanda Quintela (Prensa de Babel)
2º lugar – Luciano Moreira e Andrea Collet (Fonte Certa)
Radiojornalismo
1º lugar – Ademilton Ferreira (Rádio Litoral)
2º lugar – Jota Júnior (Rádio Ondas)
Telejornalismo
1º lugar – Suellen Rodrigues (Record TV)
2º lugar – Lucas Madureira (SBT Rio)
Postado por [email protected] em 01/out/2019 -
A Prolagos estendeu o prazo para as inscrições na segunda edição do Prêmio de Jornalismo Ambiental. Os profissionais da imprensa e universitários têm até o dia 10 de outubro para publicarem as reportagens e encaminharem a documentação para o e-mail [email protected]. Inicialmente a data limite era 30 de setembro. O Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental tem como objetivo estimular a produção de reportagens sobre o saneamento e valorizar os profissionais que atuam nas cinco cidades da área de cobertura da concessionária.
A prorrogação amplia as chances de participação dos jornalistas nas cinco categorias que compõem o Prêmio: Impresso, TV, Rádio, Fotografia e Web. “Percebemos que o saneamento está, definitivamente, entrando na pauta da imprensa da Região dos Lagos, contribuindo para que a população conheça a sua importância e a relação direta com a saúde e o desenvolvimento. Para que o tema esteja no radar dos futuros profissionais, contamos com a categoria Jornalismo Universitário, estimulando a produção dos estudantes ainda em formação”, comenta Yolanda Carnevale, Coordenadora de Comunicação da Prolagos.
Além de troféus, concurso vai distribuir R$ 36 mil em prêmios em dinheiro. Os dois primeiros lugares nas categorias profissionais receberão, respectivamente, R$ 4.500 e R$ 2.500. Na categoria Jornalismo Universitário o primeiro colocado ganhará R$ 1.000. As melhores produções serão conhecidas em novembro, durante a cerimônia de premiação em data a ser divulgada. O regulamento está disponível no site www.prolagos.com.br.
Na primeira edição o vencedor na categoria Jornalismo Universitário foi o aluno de Comunicação Social na Universidade Veiga de Almeida, Rodrigo Marinho, com a matéria “Balneabilidade da Lagoa de Araruama: uma riqueza natural que atrai turistas, sustenta famílias e merece atenção”, publicada na Agência Experimental de Comunicação. O fotógrafo Thiago Freitas conquistou o primeiro lugar em fotojornalismo com a foto “Milagre dos Peixes. Na categoria radiojornalismo, o primeiro lugar ficou com Eduander Silva, da Rádio Cabo Frio, com a matéria “Reúso da água – consciência ambiental”. Em telejornalismo, Renata Igrejas ficou com a primeira colocação com “Tainha: Pesca com Tecnologia”, veiculada na Intertv. O jornalista Luciano Moreira levou o troféu na categoria webjornalismo com a reportagem Morte e Vida Hipersalina, publicada no portal Fonte Certa. No jornalismo impresso, Célio Pimentel, do jornal Hora Certa, levou o primeiro lugar com a matéria “Os impactos dos avanços dos serviços de água e esgoto no desenvolvimento urbano sustentável”.
Postado por [email protected] em 12/jun/2019 -
A Prolagos lançou na noite desta terça-feira (11), a segunda edição do Prêmio de Jornalismo Ambiental, com o objetivo de estimular a produção de reportagens sobre saneamento e sua relação direta com a preservação da natureza, saúde pública e desenvolvimento urbano. O evento, na Casa Scliar, em Cabo Frio, reuniu profissionais de diferentes veículos de imprensa da Região dos Lagos, que tiveram a oportunidade de ver a exposição “Pense”, com obras do multiartista Carlos Scliar, que desde 1984 chamava a atenção para a responsabilidade de todos em relação à preservação no meio ambiente.
A segunda edição do Prêmio traz algumas novidades. Além dos jornalistas residentes na Região dos Lagos, diplomados e registrados no Ministério do Trabalho, poderão participar os profissionais que comprovarem a atividade no prazo mínimo de cinco anos. Poderão ser inscritas reportagens publicadas entre 1º de junho e 30 de setembro, prazo final para as inscrições. O regulamento está disponível no site www.prolagos.com.br.
Assim como na primeira edição, o II Prêmio Prolagos de Jornalismo Ambiental vai premiar as duas melhores reportagens nas categorias: jornalismo impresso, radiojornalismo, webjornalismo, telejornalismo, fotojornalismo, além da categoria Jornalismo Universitário, para alunos de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Neste ano, além de troféus serão distribuídos R$ 36 mil em prêmios. Entre as categorias profissionais a premiação em dinheiro será de R$ 4.500,00 e R$ 2.500,00, respectivamente primeiros e segundos lugares. Nesta edição, a categoria jornalismo universitário também receberá quantia em espécie no valor de R$ 1.000,00.
“O prêmio é um reconhecimento e valorização dos profissionais da imprensa da região e tem como objetivo colocar o saneamento básico na pauta, incentivando o debate sobre as boas práticas, além de contribuir para a conscientização da sociedade na busca da sustentabilidade. O poder de multiplicação da imprensa é muito grande e fundamental para construirmos uma sociedade melhor”, comentou o presidente da Prolagos, Sérgio Braga.
Durante o lançamento, os convidados participaram de uma oficina de serigrafia, tintando em papel reciclável o logotipo do prêmio e a #EuPauto, um estímulo para que os profissionais coloquem o meio ambiente em suas pautas. A atividade foi uma homenagem ao patrono da casa-museu, Carlos Scliar, que, entre seus ofícios estava o de artista gráfico.
A exposição “Pense” faz parte do projeto de educação socioambiental CaptaAção – Seu Descarte, Minha Arte, realizado pela Prolagos e a Casa Scliar para alunos do nono ano da rede pública. Além da mostra, o espaço recebeu instalações que provocam o despertar da consciência sobre os cuidados com a natureza, como uma rede de pesca com objetos plásticos recolhidos na Praia do Forte, uma peça interativa feita com material reciclado que mostra o tempo de decomposição de materiais como plástico e isopor, além de painéis com mensagens reforçando a responsabilidade de cada indivíduo na produção do próprio lixo. A exposição é aberta ao público.